Como as informações sobre a anatomia peniana podem ajudar no sexo
Conhecer a anatomia peniana é essencial para entender o próprio prazer e melhorar o nosso desempenho na cama.
Isso porque, à medida que o homem conhece o próprio corpo, passa a entender sobre suas áreas mais sensíveis, o funcionamento da ereção e da ejaculação.
Dessa forma é possível entender como fortalecer as ereções, por exemplo. Enquanto compreender o mecanismo ejaculatório pode ajudar no controle da ejaculação. E esses dois aspectos são muito importantes para garantir a satisfação no sexo.
Além disso, o conhecimento sobre a anatomia peniana pode ajudar a detectar anormalidades, evitar e tratar disfunções sexuais.
Então continue a leitura pois neste conteúdo iremos tratar sobre a anatomia peniana e como você pode utilizar essas informações para ter mais prazer e satisfação sexual com a sua parceira.
Anatomia peniana
A anatomia sexual masculina como um todo pode ser dividida em parte externa e parte interna. Vamos falar a partir de agora sobre a anatomia peniana localizada na parte externa.
O pênis é um órgão de formato cilíndrico com função de copulação e excreção. Isso porque participa da relação sexual e também da liberação de urina pela uretra.
Externamente a anatomia peniana pode ser dividida em três partes: glande, corpo e raiz.
(A glande é envolvida por uma prega de pele chamada prepúcio. Essa pele é retrátil, permitindo a exposição da extremidade do órgão quando ereto. Porém, quando essa retração não ocorre, tem-se o problema denominado fimose.)
Internamente é formada por três cilindros. Um do lado esquerdo e outro do lado direito na parte superior do pênis. E o terceiro localiza-se por baixo dos dois anteriores, envolve a uretra e forma a glande ao final da sua extensão.
Os dois cilindros superiores recebem o nome de corpos cavernosos do pênis e o inferior, de corpo esponjoso do pênis.
Como funciona a ereção
Para desempenhar suas funções sexuais, as três câmaras internas da anatomia peniana possuem um aspecto esponjoso devido a existência finas trabéculas. Elas são como pequenas travas ou teias de aranha que se entrecruzam. Entre essas trabéculas permanecem espaços que permitem preenchimento de sangue, tornando o pênis um órgão erétil.
A ereção é uma reação do corpo em resposta à estimulação física, hormonal ou à excitação sexual. Esses tipos de estímulos fazem com que os nervos cerebrais, o sistema endócrino (que produz hormônios) e o sistema cardiorrespiratório aumentem a quantidade de sangue nos corpos cavernosos do pênis. Então elas expandem-se propiciando rigidez ao pênis, que também se alonga e aumenta seu diâmetro.
Uma ereção normal e saudável acontece em cinco fases. A primeira fase é de preenchimento inicial com estimulação sexual. Depois acontece uma ereção parcial.
A terceira fase consiste numa ereção completa, preenchendo toda a extensão do pênis.
A quarta fase é o auge da ereção, o momento em que a máxima rigidez é atingida. A quinta e última fase diz respeito ao retorno do pênis ao estado de flacidez, a fase de remissão.
O pênis normalmente entra em fase de remissão quando não está sendo estimulado ou depois de liberar a ejaculação. Portanto, se há estimulação adequada e não ocorreu a ejaculação ainda mas o pênis voltar à flacidez, constata-se uma situação de disfunção erétil.
O contrário disso é o priapismo, quando há uma ereção insistente sem que haja estimulação para isso. Mas isso não pode ser considerado algo positivo, pois, além de gerar incômodo, pode causar impotência sexual. Deve-se, portanto, procurar ajuda médica emergencial caso a ereção se prolongue por mais de quatro horas.
Como funciona a ejaculação
Enquanto ocorre a estimulação sexual inicia-se o processo ejaculatório. Sob o ponto de vista neurológico, a ejaculação é um reflexo que ocorre em duas fases: emissão e ejaculação propriamente dita.
Na fase de emissão, ocorre a contração dos canais deferentes e o líquido seminal acumulado pelas glândulas bulbouretrais, pelas vesículas seminais e pela próstata vai sendo lançado na uretra prostática, ocasionando a sensação de inevitabilidade ejaculatória, o chamado ponto de retorno.
Para evitar a ejaculação propriamente dita e prolongar o sexo, o homem deve reconhecer essa sensação e adiar a ejaculação de forma autônoma. Isso é possível através de técnicas específicas como o fortalecimento da musculatura pélvica, por exemplo.
Na fase da ejaculação propriamente dita, ocorrem contrações rítmicas da uretra e dos músculos da base do pênis. Assim, o sêmen é expulso da uretra prostática e se exterioriza pela entrada da uretra. Finalmente, o pênis sofre remissão, retornando a um estado flácido.
Em alguns homens, esse processo é muito rápido devido a fatores físicos e/ou psicológicos. Essa situação é chamada ejaculação precoce e pode ser definida pela ocorrência de ejaculação antes do tempo considerado satisfatório pelo casal, gerando desconforto. Para tratar o problema, é aconselhável exercitar o controle da ejaculação através de exercícios.
Como aproveitar a anatomia peniana no sexo
Existem vários tipos e formatos de pênis, mas isso é muitas vezes ignorado já que boa parte dos homens se preocupa com o tamanho do pênis e não com o formato do membro.
Há posições adequadas para cada tamanho de pênis. Mas agora vamos trabalhar as formas e vantagens de se aproveitar melhor a anatomia peniana durante o sexo. A partir de agora vamos mostrar como estimular as partes mais sensíveis do pênis e quais as posições mais prazerosas para cada formato.
Estimulando as partes mais sensíveis do pênis
A glande é a parte mais sensível da anatomia peniana. Ela possui uma dobra na base denominada coroa da glande e logo abaixo o frênulo, uma fina pele que divide a glande do corpo do pênis.
Essa região é grandemente vascularizada, e, portanto, torna-se muito sensível. A vantagem em estimular essa área durante a masturbação ou sexo oral é que isso pode gerar muito prazer e ainda sem apressar a ejaculação. Isso porque a sensação é mais ‘sutil’, diferentemente dos movimentos bruscos típicos da automasturbação.
Por isso, evite movimentos rápidos no corpo do pênis em direção à glande, o movimento mais comum da masturbação. Procure, então, acariciar o frênulo ou pedir que sua parceira o faça. Assim, você estará fortalecendo sua ereção para o sexo e treinando seu organismo a adiar a ejaculação.
Com o polegar e o indicador, você ou sua parceira deverá formar um anel e gire ao redor do frênulo até o fim da glande. Também pode ser feito o mesmo movimento com os dedos indicador e médio em formato de saca-rolhas.
Dessa forma você estará experimentando outras formas de prazer e treinando seu corpo a prolongar o sexo com a parceira.
Melhorando a ereção com exercícios
Ao conhecer a anatomia peniana agora você também pode executar exercícios no a fim de melhorar a sua ereção.
Para isso, massageie o pênis da base à glande com os dedos indicador e polegar em forma de anel. A pressão deve ser apenas suficiente para sentir um movimento interno, sem muita força. Repita o procedimento 20 vezes de 2 a 3 vezes por semana.
Mas atenção: a ereção deve ser moderada para não causar danos. E lembre-se de aquecer o pênis antes com um banho ou toalha quente.
Esse exercício é capaz de aumentar a vascularização do pênis, o que irá distribuir melhor o fluxo sanguíneo, fortalecendo as ereções. Ele consiste no passo inicial dos exercícios de jelq, uma técnica para aumento peniano.
Aproveitando melhor o seu formato de pênis
Em entrevista ao portal britânico “Daily Mail”, o médico e diretor administrativo de uma empresa de acessórios para disfunção erétil, Darren Breen, revelou que existem sete tipos de pênis.
Breen chegou a essa conclusão depois de atender diversos pacientes e ver, em média, de 400 a 600 pênis por mês. E então ele conseguiu encontrar denominadores comuns entre os formatos.
1 – O lápis
O lápis pode ser definido como aquele membro que é mais fino do que a maioria.
Segundo o especialista, o pênis lápis é aquele que tem uma longa e fina circunferência e uma glande estreita (cabeça do pênis mais pontuda). “O comprimento pode variar consideravelmente, mas costuma ser muito longo e geralmente mais fino que a média”, explica.
Como usar: Para esse tipo de pênis o sexo oral e o sexo anal podem ser mais confortáveis para a parceira devido à circunferência menor. Portanto, aproveite essas posições para aumentar o prazer!
2 – O pimentão
O pênis pimentão é descrito por Breen como aqueles que são extremamente curtos (medindo de 7,5 a 10 centímetros), entretanto são membros grossos.
Como usar: Esse tipo de membro pode ser usado para proporcionar orgasmos femininos no ponto G. Essa região fica localizada nos primeiros 5 centímetros da vagina, na parte superior, e o fato de a circunferência ser maior pode estimular mais facilmente essa área.
3 – O cone
O cone é um tipo de membro não convencional em que a base é larga e vai afinando até a ponta.
Como usar: Posições mais profundas podem ser exploradas sem causar desconforto à parceira.
Porém esse formato pode ter um problema, segundo o especialista. “O cone tem um estreitamento linear partindo do eixo, como a ponta de um lápis. Às vezes, isso está ligado a fimose ou aperto do prepúcio, e é algo restritivo que acaba constringindo a expansão normal da cabeça do pênis..”
Portanto, se você têm esse tipo de formato e consegue retrair o prepúcio sem desconforto, sem problemas. Mas se seu prepúcio pressiona a glande de forma que não possa ser movido, procure auxílio médico para reverter a possível fimose.
4 – A banana
Conforme Breen explica, o pênis em forma de banana é aquele que apresenta uma curva para a esquerda ou para a direita, e o especialista aponta que pode ser um aspecto natural ou devido a uma lesão.
“Isto pode ser uma curva congênita, então o homem nasce com ela ou a adquire pela chamada doença de peyronie. Cerca de 7% dos homens sofrem com um episódio de peyronie em algum momento da vida, e isso é causado pelo desenvolvimento de um tecido cicatricial que se acumula após uma lesão e pode levar a uma deformidade lateral”, explica o profissional.
Como usar: Pode proporcionar sensações inusitadas na mulher devido à leve curvatura, atingindo áreas da vagina antes inexploradas.
5 – O martelo
O pênis em formato de martelo é aquele que possui um eixo mais fino e a cabeça bem mais larga. “Devido ao formato, é difícil que esse tipo de pênis fique apontado para cima quando está ereto, a gravidade faz o membro dar uma abaixada. Como a glande é incomumente larga, é comum a cabeça do pênis parecer um cogumelo”, diz o médico.
Como usar: Proporciona mais prazer em posições mais rasas como ‘papai e mamãe’ e ‘de ladinho’.
6 – A salsicha
Essa é a forma mais comum de pênis , segundo o médico. “Este é aquele membro de espessura e comprimento médio, com uma circunferência uniforme ao longo de todo o comprimento. É um formato de pênis bastante típico”, afirma o especialista.
Como usar: Qualquer posição é indicada visto que a circunferência é uniforme.
7 – O pepino
O pepino é aquele membro que costuma ter um comprimento normal, mas é mais grosso que a média padrão. Ele chega a ter de 12,7 cm a 20 cm de circunferência.
Como usar: Pode gerar desconforto no sexo oral para a parceira, então não se fruste se ela não estimula-lo em profundidade. O sexo também pode ser mais desconfortável, então procure deixá-la bastante estimulada e apostar em lubrificantes.
Você pode estimular o seu clitóris antes da penetração para deixá-la mais lubrificada e durante a penetração começar estimulando inicialmente o ponto G. Use a espessura a seu favor para ‘preenchê-la’ nos primeiros centímetros da vagina, onde fica essa região de prazer.
Além desses formatos de pênis existem condições diferentes na anatomia peniana. O prepúcio ou a ausência dele, por exemplo. No caso de homens não circuncidados, ou seja, com prepúcio, o ideal manter sempre a boa higiene do pênis, então abaixe a pele para lavá-lo. Assim não irá causar incômodo na parceira durante o sexo oral. Algumas mulheres costumam dizer que essa pele causa maior atrito na vagina, o que aumenta o prazer. O mesmo foi relatado em relação a veias sobressalentes no pênis.
A anatomia peniana e a satisfação sexual
Como vimos, entender a anatomia peniana e os mecanismos sexuais masculinos como um todo é importante para entender os processos que ocorrem durante o sexo, como melhorá-los e como evitar disfunções sexuais.
Além disso, os conhecimentos sobre a anatomia peniana podem ser aplicados para proporcionar mais prazer para o homem e sua parceira, de forma a aproveitar as áreas sensíveis e os formatos do pênis.
Esperamos que esse artigo seja útil para incentivá-lo a buscar um sexo mais prazeroso e de maior qualidade. Afinal, o bom desempenho sexual é tão importante quanto qualquer outra habilidade que obtenhamos.
Nos vemos em breve.
Abraço,
Equipe ECC.