BDSM: Uma prática que vai muito além de 50 tons de cinza
O livro “50 Tons de Cinza” e sua adaptação cinematográfica são um enorme sucesso mundial. Centenas de milhares de pessoas já leram e assistiram o intenso e sensual caso de amor entre a ingênua e desastrada estudante universitária Anastasia Steele e o misterioso empresário bilionário Christian Grey.
Mas se o principal atrativo de “50 Tons de Cinza” era para ser as práticas sexuais pouco ortodoxas de Christian Grey, saibam vocês não viram quase nada. As atividades BDSM vão bem mais além do que o que foi mostrado no quarto vermelho da ficção.
O que o BDSM representa?
Você pode nunca ter pensado à respeito, mas itens de BDSM estão mais presentes na nossa vida do que imaginamos. É possível encontrar referências, mesmo que acidentais, em determinados segmentos da moda, no estilo heavy metal, na subcultura gótica, e até mesmo em séries de TV.
Mas afinal, o que é que esse tal de BDSM? A sigla reúne os termos Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo.
- Bondage – Técnicas de amarração e imobilização
- Disciplina – Fantasias ligadas à Dominação e Disciplina
- Sadismo – Aquele que tem prazer em submeter o outro
- Masoquismo – Aquele que tem prazer em ser submetido
O BDSM é uma atividade erótica cujas sessões geralmente são permeadas de sexo, mas não necessariamente com penetração. A prática tem como objetivo o prazer sexual por meio da troca erótica de poder. Nas relações BDSM, de acordo com suas preferências sexuais, os participantes assumem papéis opostos. Dessa forma, ambos desfrutam o prazer e tem as suas necessidades atendidas.
Não existe violência na prática do BDSM. Tudo sempre é realizado com o consentimento dos envolvidos. Os atos e ações devem seguir continuamente a premissa SSC: sãs, seguras e consensuais.
Todos os participantes devem consentir e estar de pleno acordo com os limites pré-estabelecidos. Bebidas alcoólicas, substâncias entorpecentes ou alucinógenas não são permitidas nas relações BDSM. Também não há espaço para nenhuma espécie de atitude abusiva ou manipuladora. Ou seja, qualquer ato sexual praticado sem consentimento, como fazer sexo com uma mulher bêbada, chapada ou dopada, é abuso sexual e crime. E nem tente usar “50 Tons de Cinza” para se justificar!
A vivência do BDSM requer grande responsabilidade. Quando quem está participando sente que atingiu seu limite, a pessoa pode parar a sessão/prática utilizando uma palavra de segurança (Safeword) que é combinada antecipadamente pelos envolvidos.
Além disso, são tomados diversos cuidados para garantir a segurança dos adeptos ao BDSM, como a esterilização de equipamentos/instrumentos que sejam cortantes, perfurantes, que lesionem a pele ou entrem em contato com sangue; atenção ao amarrar para não se prejudicar a circulação e evitar bater em pontos vitais.
Os acessórios são parte fundamental do BDSM e variam de acordo com a prática a ser realizada. Por exemplo, cordas e algemas são bastante comuns no bondage. Artigos de couro como vestuário e chicotes são usados por quem pratica dominação e submissão. Já a execução de atividades de sadismo e masoquismo demanda instrumentos que permitam unir dor e prazer.
Se você está em busca de uma alternativa para quebrar a rotina na relação sexual, converse com sua companheira e busque mais informações em sites e fóruns específicos sobre BDSM. Mas fique atento, a experiência precisa ser agradável para ambos para que vocês dois desfrutem desta forma de sexo e sintam prazer juntos.
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