Pode parecer inacreditável, mas existe uma preocupação crescente sobre a pouca ejaculação masculina que tem sido registrada com mais frequência nas clínicas e consultórios médicos.
Além de queixas e dúvidas a respeito do assunto que encontramos pela internet.
A pouca ejaculação masculina pode ser acarretada por diversos fatores de origem física, biológica e até psicológica.
Os fatores que interferem na produção de esperma e provocam pouca ejaculação masculina no momento do orgasmo, será melhor explorada nesse artigo de hoje.
Inclusive, nós do Ejaculando com Controle já abordamos o assunto no artigo abaixo, mostrando formas de como aumentar o volume da ejaculação, confira aí:
• 3 passos para Aumentar o Volume da Ejaculação de forma Simples e Rápida! •
Além disso, esses fatores não só podem ter diferentes causas como também prejudica de diferentes formas a vida sexual do homem.
- Pouca ejaculação masculina provoca:
- Problemas psicológicos, como:
- Baixa autoestima
- Baixa autoconfiança,
- Problemas biológicos
- Problemas físicos
- Distúrbios de fertilidade
- Disfunções sexuais
Nós homens também temos a crença irreal de que ejacular muito está aliado ao ápice do prazer que podemos sentir e, pior, o prazer que podemos oferecer às nossas parceiras.
Primeira coisa que precisamos entender é que a baixa qualidade do prazer:
não está relacionado à pouca ejaculação masculina!
Quando vemos filmes pornográficos em que os homens gozam uma “cachoeira de esperma” nossa concepção, moldada pela sociedade, faz com que a gente interprete aquilo como realidade incontestável para atingir orgasmos intensos e impressionar a parceira com a potência sexual.
A verdade é que isso é completamente inviável.
Ter orgasmos intensos depende exclusivamente de hábitos e não do volume do seu esperma.
Entretanto, o volume da ejaculação é muito importante, pois ela está diretamente ligada com esses três itens:
- Satisfação pessoal do homem,
- Saúde sexual
- Qualidade dos espermatozoides.
Como funciona a Ejaculação Masculina?
Antes de chegar nas causas da pouca ejaculação masculina, vamos dar uma olhada em como funciona o processo de produção de esperma.
Isso é necessário para entender porque a pouca ejaculação masculina ocorre.
Tudo em nosso corpo é engenhado para que o funcionamento de processos ocorra da forma adequada.
Exceto quando não nascemos ou desenvolvemos algum distúrbio físico.
A produção do espermatozoide
O processo de produção do esperma é um dos mais dinâmicos que podemos citar. Isso porque, pra começo de conversa, os espermatozoides são criados nos testículos e não suportam altas temperaturas.
Logo, não poderiam ser produzidos dentro do corpo, que em geral mantém uma temperatura mais elevada que o ambiente.
Então, inteligentemente, os testículos ficaram na parte externa.
Quando a temperatura ambiente é menor, os testículos se encolhem e se aproximam do corpo para manter os “pequenos corredores” bem aquecidos.
Qualquer interferência interna ou externa, pode provocar mudanças na formação do espermatozoide.
Tal como um feto quando a gravidez não tem os devidos cuidados ou quando a mãe é acarretada de alguma doença que afeta a formação do bebê.
Os testículos: um dos responsáveis pela produção do hormônio testosterona
Diferente das mulheres, que já nascem com estoque bem contadinho de óvulos, nós homens produzimos espermatozoides da puberdade, entre os 12 a 13 anos, e vai até não aguentarmos mais (rs). Basicamente até o fim da vida.
Brincadeiras à parte, os espermatozoides são produzidos especificamente nos túbulos seminíferos.
Após serem produzidos eles ficam armazenados nos Epidídimos, camada enovelada que cobre o testículo.
No entanto, esses espermatozoides são renovados a cada duas ou três semanas.
Portanto, se eles não forem expelidos, são reabsorvidos pelo próprio organismo, e o testículo continuará a produzir novos espermatozoides.
Quando ocorre a relação sexual os espermatozoides são conduzidos pelo duto deferente.
Mas calma, ainda está faltando alguma coisa…
A produção do esperma
Os espermatozoides por si só, não seriam capazes de fecundar o óvulo.
Na verdade, talvez eles nem mesmo sejam capazes de sair da uretra do homem devido a acidez contida nesse tubo.
Portanto, está faltando a inclusão da parte mais importante para a sobrevivência dos “pequenos grandes maratonistas”: o líquido seminal. Ou como o conhecemos mais popularmente, o sêmen.
As glândulas seminais e a próstata são responsáveis pela produção de um líquido branco viscoso.
É esse líquido que permite a nutrição do espermatozoide, promove sua mobilidade na corrida até o óvulo e os protege contra as paredes ácidas do tubo da uretra masculina e do canal vaginal.
Mas ainda não acabou…
Quando os pequenos aventureiros passam pela uretra, o conjunto dos espermatozoides e do líquido seminal, recebem ainda um agregado que promove a lubrificação para a saída do “jato” espermático.
A soma de todos esses elementos e líquidos é o Esperma.
Portanto, quando há pouca ejaculação masculina, significa que algum desses elementos se encontra com produção defasada.
E olhando mais a fundo, provavelmente existe um problema funcional com a glândula responsável pela produção de um desses elementos.
Esse problema pode ser temporário ou, quando mais grave, é genético e permanente.
- Mas não é preciso desespero!
Existe um tratamento que promove desde a manutenção e melhoria da qualidade dos gametas masculinos (espermatozoides) até a produção das sementinhas.
A pouca ejaculação masculina pode ser um perigo à saúde sexual?
Como vimos acima, quando a produção de esperma é pouca, pode representar um indício de problemas de saúde sexual no homem.
Afinal, existe um volume considerado adequado quando o homem está saudável e em plena condição fértil.
Nós já fizemos um infográfico explicando melhor esses fatores, confira abaixo:
Quando não existe nenhuma produção de espermatozoide, o homem pode se encontrar com um distúrbio chamado Azoospermia.
Esse distúrbio é justamente a incapacidade de fertilidade em que o homem se encontra.
Exame de infertilidade
Infelizmente muitas vezes, ela só é identificada quando o homem já está há algum período na tentativa de ser pai e não tem obtido êxito.
No entanto, qualquer homem, de qualquer faixa etária após a puberdade, pode realizar um espermograma.
Este exame consiste em calcular o número de espermatozoides presentes no sêmen e o volume do mesmo.
Não são todos os casos em que o homem pode ser considerado azoospérmico.
É fato que quase 30% dos exames realizados nas clínicas comprovam um quadro negativo de azoospermia.
Esse resultado pode ocorrer porque no momento do exame o organismo estava em desequilíbrio e a produção de espermatozoide não ocorreu normalmente, como nos casos de altas temperaturas ou outro fator temporário.
Portanto, é sempre bom realizar o exame pelo menos duas vezes para se ter certeza do resultado.
Esse exame pode ser solicitado também através do Sistema Único de Saúde (SUS).
A pouca ejaculação masculina precisa ser investigada.
Não espere o desejo de paternidade aparecer para começar a se preocupar com essa parte da sua saúde.
Quanto antes diagnosticada, mais rápido sua oportunidade de ser pai e garantir a autoestima e satisfação pessoal, inclusive para o sexo do casal. S
em falar que é menos um problema na vida para se preocupar.
O que provoca a pouca ejaculação masculina?
Agora vamos conferir quais as causas da pouca ejaculação masculina. Ela pode ser causada por alguns fatores externos que estão ao nosso alcance controlar no dia a dia como:
- Alimentação: alimentos gordurosos, doces em excesso e alcoolismo podem inibir ou prejudicar a produção de espermatozoides e de testosterona;
- Obesidade: um estudo feito pela Fertility and Sterlity constatou que homens acima do peso possuem uma menor produção de espermatozoides do que aqueles com dieta adequada;
- Temperatura: como dissemos, os testículos possuem uma temperatura adequada para manter os espermatozoides saudáveis. Cuecas apertadas ou de tecido que aquece fácil e sem ventilação provocam aumento na temperatura local. Isso prejudica a produção correta dos pequenos aventureiros;
- Poluição: a poluição do ar promove a concentração de radicais livres no sangue, fator que também diminui a qualidade do esperma;
- Tabagismo: o hábito de fumar no homem representa 55% de chances de infertilidade para o casal;
- Anabolizantes: de acordo com a nutróloga Melona Gouveia Castro, especializada em medicina esportiva, o uso de anabolizantes destrói a produção de alguns hormônios masculinos:
“Além do comprometimento da fertilidade, os esteroides provocam um rebuliço no metabolismo a ponto de causar uma pane geral, levando ao surgimento do câncer (no fígado ou nos testículos) ou de infarto. Hipertensão, aumento do colesterol ruim, alterações de humor e o amarelamento da pele, devido à sobrecarga do fígado.”
- Envelhecimento: aos 45 anos o homem já experimenta o início da pouca ejaculação masculina, além de outras disfunções sexuais, como a ejaculação precoce, a disfunção erétil e a falta de libido. Isso é popularmente conhecido como andropausa, e é caracterizada pela queda na produção natural de testosterona.
E as possíveis causas da Azoospermia…
De acordo com o site Medicina Reprodutiva, a azoospermia pode ser causada por muito fatores biológicos ou externos. Dentre os principais podemos citar:
- Problemas hormonais: desregulação na produção de hormônios;
- Problemas estruturais : obstrução dos canais deferentes (tubos que transportam o esperma);
- Anomalia cromossômica como a Síndrome de Klinefelter;
- Varicocele: doença responsável pela diminuição de oxigênio e aumento da temperatura nos testículos;
- Reações autoimunes (presença de anticorpos anti-espermatozoide);
- Traumas com origem em pancadas ou acidentes;
- Infecções como uretrite, epididimite, prostatite e a inflamação no escroto ou no testículo e outras causadas por vírus ou por bactérias;
- Problemas hepáticos, insuficiência renal, anemia falciforme, doença celíaca;
- Alguns medicamentos que contêm cimetidina, cetoconazol ou antidepressivos;
- Tratamentos por quimioterapia e radioterapia, que causam interrupção na formação e maturação dos espermatozoides;
- Poluição e exposição diária a metais pesados como chumbo, cádmio ou arsênico;
- Maus hábitos e o excesso de substâncias como o tabaco, o álcool e drogas, uso de anabolizantes.
O tratamento da azoospermia, após diagnosticada, depende do caso.
Ele pode ser realizado apenas com mudança de hábitos como dieta adequada e prática de exercícios físicos, conforme indicamos no artigo abaixo:
• 5 Hábitos para manter a Testosterona equilibrada e melhorar sua Performance Sexual •
Para promover a fecundação e garantir a paternidade existem alguns tratamentos como a Fertilização in-vitro (FIV) e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI).
Como evitar a Pouca Ejaculação Masculina?
A principal dica que podemos conceder após muitas análises e depoimentos sobre homens que estão insatisfeitos com a pouca produção de esperma é manter hábitos saudáveis.
É sempre importante procurar um urologista para se certificar da causa do problema e tratar conforme a indicação médica.
Mas é possível definir alguns passos para a melhora da qualidade e do volume do esperma.
#9 – Faça sexo com camisinha
Gonorreia, Clamídia e Herpes podem provocar a infertilidade masculina. Portanto, evite o contato de fluidos sexuais com parceira que não seja fixa.
Vá periodicamente ao médico para conferir se está tudo ok e caso necessário, ele indicará um remédio para tratamento contra essas doenças.
Siga sempre as orientações do médico.
#8 – Exercícios Físicos como parte da rotina
O exercício físico promove a melhor produção dos hormônios masculinos, garante a disposição sexual e a libido.
Além disso, beneficia a produção dos espermatozoides com qualidade.
Uma pequena caminhada por 30 minutos 3x na semana ou um pequeno circuito de exercícios na academia já são suficiente para promover esses benefícios.
Encontre aqueles em que você se adapta melhor.
Natação e musculação também são bastante indicados.
No entanto, evite andar de bicicleta por exemplo. Além da fricção constante com os testículos, o local acaba aquecendo com frequência.
#7 – Saiba lidar com o estresse
O hormônio do estresse prejudica a produção de hormônios masculinos, logo a produção do esperma ficará comprometida.
Procure exercícios relaxantes nos momentos livres e de lazer, como:
- Yoga
- Meditação
- Assistir séries
- Acampar/viajar.
#6 – Exercite o músculo pubococcígeo
Exercitar o músculo que controla o fluxo da uretra garante, não somente o enrijecimento da musculatura como também o controle do fluxo ejaculatório.
É um exercício coringa que garante diversos benefícios para o homem, principalmente quando se quer ter controle total sobre a ejaculação.
#5 – Consuma alimentos certos
Alimentos ricos em Anti-oxidantes são os melhores para tratar a pouca ejaculação masculina, alguns deles são:
- Feijão azuqui;
- Mirtilos silvestres, oxicocos (cranberries) e amoras silvestres (blackberries);
- Ameixas;
- Água de coco;
- Maçãs;
- Alcachofras.
#4 – Evite refrigerantes
Refrigerantes são ricos em xarope de milho e contém um alto teor de frutose. O açúcar em excesso prejudica não só o fígado como também a produção dos espermatozoides.
#3 – Evite usar cuecas apertadas e cruzar as pernas
Como já dissemos acima, alguns fatores podem fazer com que a temperatura dos “países baixos” aumente consideravelmente, a ponto de prejudicar ou inibir a produção do esperma.
Portanto, evite os seguintes hábitos:
- Cuecas apertadas,
- Calças apertadas,
- Manter a pernas cruzadas por longos períodos,
- Saunas por muito tempo
- Banheiras em altas temperaturas
- Piscinas com água aquecida
#2 – Beba muito líquido
A quantidade de esperma que produzimos tem relação direta com a quantidade de líquido que ingerimos, mas estou falando de líquidos saudáveis.
Afinal, o álcool desidrata o organismo e para evitar a pouca ejaculação masculina é preciso facilitar a produção do líquido seminal ingerindo muita água para hidratar o corpo adequadamente.
#1 – Zinco+Ácido-Fólico
O zinco é um mineral essencial para o metabolismo humano. Combinado com o ácido-fólico, pode aumentar em até 74% a produção de espermatozoides.
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Nos falamos em breve, um abraço.