Como lidar com a ejaculação precoce?
O primeiro passo para qualquer tratamento é assumir, aceitar, o que se têm. A aceitação é fundamental para o sucesso do tratamento, da utilização das técnicas e por fim à cura. Em segundo lugar saiba que você não está sozinho. Nem quanto ao fato de que a ejaculação precoce atrapalha sua vida pessoal, íntima e social – este é um distúrbio que afeta 40% da população mundial, cada vez mais competitiva e acentuadamente estressada que permite que os problemas externos afetem internamente o físico e a vida sexual – nem quanto ao fato de que você está solitário por sentir-se envergonhado.
Ninguém gosta de admitir uma certa defasagem, seja ela qual for. Ok?Ok.É mais do que comum e é um temor e uma dúvida justificável.
Esclarecido isto, é necessário frisar outro ponto. É claro que muitos irão dizer que é preciso trabalhar a auto estima, o embaraço, nervosismo, medo e as frustrações. Realmente, é necessário. Agora é mais do que normal a pessoa que sofre com a ejaculação precoce, que precisa enfrentar seus próprios medos, seus próprios traumas, controlar o nervosismo e o escape emocional; também sentir-se embaraçado diante da possibilidade de pessoas de fora do convívio (ou mesmo os mais próximos) venham a saber do que ocorre.
E isso pode vir a ocorrer. Não do ponto de visto médico, o que é dito dentro de um consultório ali vai ficar. Entretanto, se este assunto vier a ser conversado ou comentado é primordial que haja uma preparação para isto. O que não pode acontecer é a permissão de que a “vergonha” que este fato caia em bocas alheias acabe tornando-se um tormento maior. E aí entra a ajuda de um profissional na área de psicologia. Ele conduzirá uma terapia para fortalecer a defesa emocional, prepará-lo para uma futura confrontação indesejável, conduzi-lo a uma aceitação completa e prepará-lo para a cura. Aceitar, tratar e fortalecer-se emocionalmente é basicamente todo o processo para a cura.
A psicoterapia trata exatamente deste ponto, da forma como o indivíduo que tem o transtorno lida com o seu distúrbio em relação ao meio (em que vive) e este meio lida em relação a ele.
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