A ejaculação precoce é uma disfunção que ocorre principalmente por causa de problemas psicológicos. Quando o homem não consegue satisfazer a sua parceira sexualmente, torna-se ansioso e deprimido.
As características psicológicas que mais levam o homem a sofrer da ejaculação precoce são a tensão e o estresse, geralmente gerados na correria cotidiana.
Porém, em alguns casos, elas foram criadas durante o desenvolvimento do ejaculador precoce, que nunca teve um período de latência ejaculatória normal.
Nesse caso, os urologistas receitam antidepressivos, pois muitos deles têm como um dos efeitos colaterais a delonga do período ejaculatório.
Os antidepressivos mais utilizados para o tratamento dessa disfunção são os chamados Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS), que bloqueiam a passagem da serotonina para o Sistema Nervoso Central.
A serotonina é o neurotransmissor responsável pelo bem-estar humano. Sendo assim, quando ela é inibida, o corpo não se sente satisfeito e o homem demora mais para ejacular.
Os principais ISRSs são a sertralina (Zoloft), a paroxetina (Paxil), a fluoxetina (Prozac), o citalopram (Celexa) e a dapoxetina.
Entre essas substâncias, a dapoxetina é a única usada em um medicamento feito especialmente para o tratamento da ejaculação precoce: o Priligy. No entanto, ele ainda não foi aprovado pela Anvisa e não pode ser vendido no Brasil.
O tratamento da disfunção com o uso de antidepressivos não é clinicamente estabelecido e depende muito do organismo de cada paciente.
Para alguns homens, apenas uma dose do medicamento é suficiente para que ele tenha ejaculações mais demoradas enquanto para outros, são necessárias mais doses, até que cheguem ao limite de doses permitidas.
Portanto, esses últimos pacientes podem sofrer de mais efeitos colaterais como náuseas, diarréias, dores de cabeça e vômitos.
Se um ISRS falha em sua função, outro deve ser escolhido. Porém, se a segunda opção também não funcionar, não deverão ser testadas outras drogas.
Assim como no tratamento para depressão, se um paciente tomar o medicamento por 6 semanas na dose máxima e não houver melhoras, então a chance de que o tratamento com o mesmo remédio vá funcionar é remota.
O uso contínuo dessas drogas pode levar à dependência química e pode deixar sequelas psiquiátricas e neurológicas, além de poder levar a outras disfunções sexuais como a impotência e a falta de libido.
O paciente também pode fazer o tratamento psicológico e usar cremes que tiram a sensibilidade peniana com o tratamento farmacológico.
No entanto, se eles não funcionarem, ele pode procurar por um tratamento alternativo.
Mas, infelizmente, há homens que não conseguem ser curados com nenhuma opção disponível, então, eles terão que aceitar a sua condição até que surjam mais tratamentos.
Há tratamentos naturais que podem ser usados sem medo, pois não causam efeitos colaterais e nem causam dependência química. Eles são baseados em exercícios simples e fáceis de serem feitos. Garanta uma vida sexual plena e feliz para você e a sua parceira.