A Ejaculação Precoce não tem um diagnóstico perspicaz. Isso porque cada homem entende-a de um modo. Para alguns, ela é precoce quando ele não consegue levar a mulher ao orgasmo. Para outros, é quando ele não consegue sentir o orgasmo.
Isso porque existe uma diferença entre o orgasmo e a ejaculação. O primeiro é o prazer máximo sentido no ato sexual enquanto a segunda é a liberação do sêmen. Portanto, alguns homens ejaculam sem terem sentido o orgasmo.
Em termos médicos, a IELT (Intravaginal Ejaculation Latency Time), sigla em inglês para Tempo de Latência para a Ejaculação Intravaginal, deve ser em média de 5,4 minutos. Para cientificar essa média, foi feito um estudo na vida sexual de 500 casais de 5 países durante 1 mês. Por outro lado, outros médicos acreditam que o que caracteriza a Ejaculação Precoce é a permanência de apenas 1 minuto dentro da vagina antes da ejaculação. Se esse tempo alcançar 1,5 minuto, o tempo ejaculatório seria normal.
Nos anos 60, enquanto ocorria a Revolução Sexual, dois pesquisadores norte-americanos pioneiros na terapia sexual, Willian Masters e Virginia Johnson, concluíram que a Ejaculação Precoce se dava quando o homem ejaculava antes de satisfazer a sua parceira em pelo menos 50% das vezes em que eles tinham relações sexuais. Porém, se a companheira não conseguisse chegar ao orgasmo por outros motivos não relacionados ao tempo da penetração, o homem estaria livre do problema. Anos depois, para que o homem fosse considerado um ejaculador rápido, ele deveria ejacular antes da parceira em 80% das vezes em que mantivesse relações sexuais. A teoria dos terapeutas norte-americanos valorizou o potencial e o prazer femininos, mas deve-se levar em conta que o tempo que a mulher leva para chegar ao orgasmo é geralmente maior que o do homem, tanto por preconceitos antigos quanto pela sua própria fisiologia.
Em consultórios médicos, no entanto, é comum a queixa de homens que dizem ejacular até mesmo antes de iniciar o ato sexual, durante as preliminares. Aí, há um problema sério de Ejaculação Precoce. Ele pode acarretar sérias disfunções psicológicas como a depressão, a baixa auto-estima e fazer com que esse homem desista de sua vida sexual, tão importante para que ele tenha uma vida plena.
Para tanto, há vários tipos de tratamentos, que vão desde o uso de remédios até exercícios que podem ser feitos para controlar o tempo de ejaculação.